segunda-feira, 23 de maio de 2011

Tanto esperei
Já nem sei
Quando enfim veio
Não atendí
Fiquei com preguiça
Fico fingindo que não veio.


Na noite morna
A enfermeira massageava
A perna do velhinho
Com uma pomada.

Começou uma tempestade
A luz sumiu
Mas o bom velhinho
Tinha uma lanterna
Ao alcance da mão.

Acendeu e iluminou só a perna
A perna da massagem
A enfermeira assustou e gritou:
-Uma perna sozinha
Nesta escuridão.

2 comentários:

  1. Surreal. Adorei.

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  2. Vó!! Li hoje seu blog inteiro, está muito lindo!! Estou adorando as trovas, muito boas!
    Adorei tambbém sua foto de perfil :)
    Saudades, beijo

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