Tanto esperei
Já nem sei
Quando enfim veio
Não atendí
Fiquei com preguiça
Fico fingindo que não veio.
Na noite morna
A enfermeira massageava
A perna do velhinho
Com uma pomada.
Começou uma tempestade
A luz sumiu
Mas o bom velhinho
Tinha uma lanterna
Ao alcance da mão.
Acendeu e iluminou só a perna
A perna da massagem
A enfermeira assustou e gritou:
-Uma perna sozinha
Nesta escuridão.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
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